CTG e afins

Ontem lá fomos como combinado até à maternidade para fazer o registo e conhecer a sala de partos.
Connosco, nunca nada corre conforme o planeado... Ou porque somos demasiado rigorosos criando planos de difícil execução, ou somos demasiados brandos deixando demasiadas brechas, ou o mais comum, alguém consegue sempre alterar um ou outro pormenor. Foi o caso!!! Tal como estava combinado liguei para a minha médica que deveria estar de serviço mas não estava..... Lá me disse para lá ir ter com uma outra médica.
Lá chegada expliquei ao que ia. Pediram-me para esperar, ninguém conseguia encontrar a tal médica.
As enfermeiras, que são sem excepção, pessoas fantásticas naquela maternidade, disseram que iam começar a fazer o registo mesmo antes da médica chegar.
Realmente quem não sabe é como quem não vê.... pensava eu que fazer o registo, era inserir os meus dados num computador de forma a quando chegasse a hora do parto estar tudo informatizado, ah ah ah ah!!! otária!!!!! Nada disso, fazer o registo é fazer uma CTG, ou seja, ouvir o coração do bebé, medir as contracções e estar atenta aos movimentos dele, carregando num botão cada vez que sinto.
Lá me deitei numa maca para colocar os sensores, mas nada de acharem o bater do coração. Escusado será dizer que fiquei completamente aflita, a enfermeira lá pegou num tubo encostou ao ouvido, e de repente senti-me uma personagem da serie Drª Michaela Quinn, em pleno ano de 1860, e não é que conseguiu descansar-me, com aquela coisita ouvia perfeitamente o coração do João, com os aparelhometros nada!
Deita de lado, deita para cima, volta a virar, até que decidiram que tinham de palpar a barriga e com força para perceber em que posição é que ele estava, na altura já estavam duas enfermeiras à minha volta. Ambas acharam que estava sentado, lá me colocaram numa nova posição e o coração começou a fazer-se ouvir.... que música fantástica para os meus ouvidos. Agora cada vez que ele se mexesse eu teria de carregar no botão. O problema é que com tantos embalos o rapaz devia estar a dormir paulatinamente e nem o senti a mexer.
Era preciso, segundo as enfermeiras, fazer uma ecografia para determinar se o João estava em posição cefálica ou pélvica. Finalmente, já no fim do registo, lá chegou a tal médica, mal encarada, com ar de dondoca fora de validade, mandou-me tirar as calças e as cuecas, enfiou-me os dedos, magoou-me IMENSO, disse que era uma estupidez fazer uma ecografia, obviamente que estava de cabeça para baixo. Adeusinho e pode ir embora!
Ok, na boa!!! Deixemos então a sala de partos para outra altura!!!!

Mulhersinha idiota.... Bem, agora resta-me ligar à minha médica e perguntar o que quer que faça.

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